Cidade da Praia, 02 Out (Lusa) - O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, deverá visitar Cabo Verde no primeiro trimestre de 2009, em resposta a um convite nesse sentido feito na semana passada, em Nova Iorque.
À margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, encontrou-se com o seu homólogo timorense, a quem formulou o convite, que foi aceite.
"O Presidente Ramos-Horta está interessado em conhecer Cabo Verde, as instituições cabo-verdianas, tendo em conta que somos pequenos países e podemos ter alguns traços comuns", afirmou hoje Pedro Pires, numa conferência de imprensa na Cidade da Praia.
Também à margem da Assembleia Geral, Pedro Pires disse que se encontrou com o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, com quem discutiu a amortização das dívidas que Cabo Verde tem em relação ao pagamento das quotas da organização.
"Como sabem, estamos atrasados no pagamento das quotizações e está a fazer-se um esforço no sentido da sua resolução. Para tal é preciso negociar com a comissão da União Africana", explicou.
Pedro Pires afirmou que Jean Ping se mostrou disponível e que o Governo irá agora negociar a amortização da dívida cabo-verdiana com a organização.
O Presidente da República alertou também os cabo-verdianos para a necessidade de estarem atentos, já que sendo Cabo Verde um país pequeno poderá sentir os efeitos da crise financeira mundial na sua economia.
Um dia depois de regressar da 63ª Assembleia Geral da ONU e de visitas às comunidades cabo-verdianas nos Estados Unidos, Pedro Pires lembrou que a economia cabo-verdiana tem como motor o turismo e a imobiliária, pelo que é necessário acompanhar a situação com atenção para que o país não sofra grandes impactos.
"A economia cabo-verdiana tem tido como motor a imobiliária e acho que neste momento há que pensar nisso. Há uma questão da qual não se pode fugir que é o aumento do custo do dinheiro, quer dizer haverá certamente uma restrição do crédito nesses países, maior selectividade na atribuição do crédito, maior rigor e maior cuidado na concessão de crédito. Sendo assim haverá certamente uma certa retracção da economia", admitiu.
Pedro Pires ressaltou que as autoridades e o país têm de estar de sobreaviso já que se trata de uma situação sobre a qual Cabo Verde não tem "controlo ou capacidade de intervenção".
"Penso que o Governador do Banco de Cabo Verde está a acompanhar a situação porque já discuti essa situação com ele. Mas eu diria que é preciso muito cuidado nos créditos, e o cidadão deve ser realista e aprender a viver com os seus recursos. Quanto às autoridades é acompanhar com muito cuidado o que está acontecer lá fora e evitar que tenha impactos muito fortes entre nós", aconselhou. (noticias.sapo.pt)
À margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, encontrou-se com o seu homólogo timorense, a quem formulou o convite, que foi aceite.
"O Presidente Ramos-Horta está interessado em conhecer Cabo Verde, as instituições cabo-verdianas, tendo em conta que somos pequenos países e podemos ter alguns traços comuns", afirmou hoje Pedro Pires, numa conferência de imprensa na Cidade da Praia.
Também à margem da Assembleia Geral, Pedro Pires disse que se encontrou com o presidente da Comissão da União Africana, Jean Ping, com quem discutiu a amortização das dívidas que Cabo Verde tem em relação ao pagamento das quotas da organização.
"Como sabem, estamos atrasados no pagamento das quotizações e está a fazer-se um esforço no sentido da sua resolução. Para tal é preciso negociar com a comissão da União Africana", explicou.
Pedro Pires afirmou que Jean Ping se mostrou disponível e que o Governo irá agora negociar a amortização da dívida cabo-verdiana com a organização.
O Presidente da República alertou também os cabo-verdianos para a necessidade de estarem atentos, já que sendo Cabo Verde um país pequeno poderá sentir os efeitos da crise financeira mundial na sua economia.
Um dia depois de regressar da 63ª Assembleia Geral da ONU e de visitas às comunidades cabo-verdianas nos Estados Unidos, Pedro Pires lembrou que a economia cabo-verdiana tem como motor o turismo e a imobiliária, pelo que é necessário acompanhar a situação com atenção para que o país não sofra grandes impactos.
"A economia cabo-verdiana tem tido como motor a imobiliária e acho que neste momento há que pensar nisso. Há uma questão da qual não se pode fugir que é o aumento do custo do dinheiro, quer dizer haverá certamente uma restrição do crédito nesses países, maior selectividade na atribuição do crédito, maior rigor e maior cuidado na concessão de crédito. Sendo assim haverá certamente uma certa retracção da economia", admitiu.
Pedro Pires ressaltou que as autoridades e o país têm de estar de sobreaviso já que se trata de uma situação sobre a qual Cabo Verde não tem "controlo ou capacidade de intervenção".
"Penso que o Governador do Banco de Cabo Verde está a acompanhar a situação porque já discuti essa situação com ele. Mas eu diria que é preciso muito cuidado nos créditos, e o cidadão deve ser realista e aprender a viver com os seus recursos. Quanto às autoridades é acompanhar com muito cuidado o que está acontecer lá fora e evitar que tenha impactos muito fortes entre nós", aconselhou. (noticias.sapo.pt)
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